12 de mar. de 2013

Por que a ideia de vida após a morte não morre?

Essa pergunta intriga a todos que a lêem, mas afinal, o que vem depois da morte? Os portões dourados de São Pedro? Ou não passa de uma ilusão?
Stephen Hawking, físico,

acredita que paraíso após

a morte é "um conto de fadas".
O renomado físico britânico, Stephen Hawking, disse em uma entrevista ao jornal The Guardian, que a ideia de que há uma espécie de paraíso após a morte é um "conto de fadas de gente que tem medo do escuro". Ele ainda fala que considera o cérebro humano como um computador e que "não há paraíso ou vida depois da morte para computadores".

E para nós, escritores do texto?
Bom, para nós, não passa de uma mera ilusão criada a muito tempo para se ter esperança na morte. Pode ser que esperamos e ansiamos acreditar que de fato que exista um céu para os justos e um inferno para aqueles que só causaram discórdia, além de ser um conforto enorme para nossa alma e coração.
Mas por que criamos esses dois "mundos"? 
Para julgarmos uns aos outros. Apontamos sem dó quem deveria ir para o céu e quais deveriam ser mandados direto para a morada de Satanás. 
O ponto é que nos cegamos com a esperança de que todo esforço que fizemos aqui, enquanto vivos, se transforme em coisas boas depois que morremos. Que todas as injustiças sejam desfeitas e que aqueles que pecaram, paguem pelo que fizeram. É o único modo que temos de fazer a justiça, de que todas as contas sejam acertadas e que aqueles que me fizeram sofrer, sofram muito mais.
Que esperança na morte tem aqueles que já a perderam a muito tempo? Por que preferimos sonhar com dias melhores depois de mortos do que fazer dias melhores a partir de agora? 
Porque não nos importamos com os outros, queremos justiça mas ficamos sentados esperando que seja feita, queremos dias melhores mas não nos esforçamos para ser um dia melhor do que foi ontem e maravilhoso que pode ser amanhã, preferimos esperar por um destino incerto. Preferimos uma ilusão futura do que encarar uma realidade dolorida, cinza e imperfeita.
Para você que quer ver duas concepções do mesmo assunto, aqui vai então dois vídeos super interessantes:
João Pedro Daud e Luiza Pagotto. Turma V3.
IFES – Campus Venda Nova do Imigrante.
13 de março de 2013.

13 comentários:

Unknown disse...

O conceito de algo além da morte ai além da compreensão humana. Afirmar algo com esse padrão de complexidade é um tanto inconveniente, tanto para o lado teísta ou ateísta.

Seja lá o que nos espera após a morte, acho que não devíamos nos preocupar muito. Não adianta nada pensar muito na morte e esquecer que estamos vivos agora. Morreu, morreu e pronto acabou, é isso aí. Não dá pra mudar. O importante é tentar ser uma pessoa boa não por que um cara vai te enviar pro inferno, e sim por satisfação pessoal, honra e senso moral. Deus (ou sei-la-o-que) não tem nada a ver com isso.

Anônimo disse...

Pelo que eu observei,esse texto é uma opinião própria,e não um conceito a ser seguido.

Unknown disse...

Foi pra mim isso? Concordo plenamente! Só acho que esse tipo de assunto nao deveria ser tratado em um post com finalidade educativa. E eu nao disse que os autores tinham conceituado o tema, eu só afirmei que é um assunto complicado de lidar. E eu, de certa forma, expresso a mesma opinião dos autores. Talvez nao uma ateia convicta por que as vezes questiono sobre essas coisas, mas concordo e respeito. O meu comentário acima foi do um complemento, com minha opinião acerca.

Anônimo disse...

Não sei qual o problema desse assunto em um post de finalidade educativa,eu achei muito bacana o tema,claro que não é muito completo sobre o assunto,pois se fosse, teríamos uma segunda bíblia,mas não acho que isso não pode ter a ver com educação,este tipo de post que começa uma linha de pensamento independente.

Unknown disse...

Alias, acho que me equivoquei numa parte do comentário acima. Acho super valido post/texto/vídeo que nos fazem pensar acerca a vida, o universo e tudo mais! Acho que deve ser debatido sempre. Coragem de quem postou, pois pode enfrentar uma multidão de religiosos enfurecidos.

Unknown disse...

Postamos (quase) ao mesmo tempo, rs. Como eu disse, me equivoquei nisso. O que eu quis dizer, foi se o tema esta de acordo com que o professor tinha proposto, mas ele quem vê isso, nao eu.

Anônimo disse...

Quem se enfurecer por um post desses,é pelo fato de ter duvidas sobre sua fé.

Professor Olivaldo disse...

Uma coisa: quem escreve "Anônimo" é feio, chato e bobo! ¬¬'

Prefiro postagens com cara e voz.

Outra coisa: morte e vida são assuntos bem complexos. Complexidade ao quadrado quando juntamos os dois e falamos de "vida" após a "morte". Complexo ou não é um tema no qual pensamos por isso sempre vale um post.

Agora tenho que chamar a atenção que, ao tratar de assuntos tão polêmicos, em especial, quando não seguimos o senso comum (o que é sempre mais interessante), é importante desenvolver mais. Falar mais.

Vocês foram numa linha mais filosófica e dissertaram sobre um assunto que rende discussão (como podem ver pelos milhões de comentários) por isso torna-se ainda mais importante embasar suas colocações.

Quanto ao tema propriamente, sempre que perguntam "Olivaldo, você acredita em vida após a morte?", eu respondo: "Você acredita em vida antes dela?"

Anônimo disse...

Eu deixei em anônimo por não ter conta no blog,assino os proximos comentários.
Danth Frontino

Unknown disse...

Oi namorado da Luiza!

Danth Frontino disse...

Olá.

Professor Olivaldo disse...

Virou chat?!

Aqui, Danth, vai no "Nome/URL" e digita "Danth Frontino" na frente do "Nome", a URL vc pode deixar em branco e assim a gente pode direcionar todo nosso amor e ódio para você. ;)

Professor Olivaldo disse...

Mary, você está coberta de razão nas suas colocações. De fato, o gênero post, devido à situação de produção, normalmente, é leve, despretencioso e tem objetivo de despertar a discussão. Entretanto, é importante lembrar que um mesmo gênero, quando produzido em situações diferentes, possui configurações diferentes. E aqui o escritor não pode tirar da cabeça que ele está sendo avaliado. É um post? É! Mas, antes de qualquer coisa, é uma atividade escolar no qual será avaliado. E, dentro dos pontos que compõem a avaliação, está a construção do texto propriamente dito. Ou seja, como, linguísticamente, os argumentos são defendidos e construídos.

Enquanto leitor de blog, bato palmas para o post. Parabenizo os autores, se não disse antes, foi por pura distração, mas digo agora: "parabéns!". Mas, como professor e avalidor, não posso deixar de comentar que, textualmente (e aqui trato do texto verbal, aquele produzido só por eles), faltou desenvolver melhor as ideias (muito boas, por sinal).

Por fim, fique à vontade para discordar, criticar, encontrar falhas na minha argumentação e tecer seus cometários. Somente assim eu repenso meu ponto de vista e tenho a oportunidade de mudá-lo.