17 de mar. de 2013

Cyberbullying: O mal virtual !





Todos já ouviram falar sobre bullying, e sobre o Cyberbullying?

Bom galera, Cyberbullying são ameaças, humilhações e constrangimentos realizados no meio virtual, como internet (redes sociais) ou por celular.

No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão freqüentemente atormentando vítimas. O que antes só acontecia nos momentos de convívio na escola, agora está o tempo todo. No Brasil vem aumentando rapidamente o número de casos desse tipo de violência.

Geralmente as vítimas são jovens e adolescentes, sendo que 69% delas têm entre 12 e 14 anos. Quando o cyberbullying envolve adultos passa a ser chamado cyber-harrassment (assédio cibernético).

As ameaças são feitas por meio de salas de bate-papo, sites, mensageiros instantâneos, e-mails e mensagens de texto, como mostra o gráfico abaixo.


Quando falamos em cyberbullying sempre pensamos que existem apenas dois participantes, mas na verdade são três pessoas que fazem parte dessa ação.
  •   Agredido: normalmente são jovens que se diferem do grupo ou fogem do padrão pela aparência física;
  •   Agressor: uma pessoa que quer atingir o colega com humilhações por querer ser mais popular e se sentir mais poderoso;
  •  Espectador: é a testemunha dos fatos, não defende a vítima e nem se junta aos agressores.




Em conseqüência dessa violência algumas doenças podem ser identificadas, como angústia, ataque de ansiedade, depressão, anorexia, bulimia, fobia escolar e pode levar inclusive ao suicídio.

A principal marca do cyberbullying é que o agressor pode criar um perfil falso, como no Facebook ou uma conta fictícia de e-mail e pode ainda roubar a senha de outra pessoa e mandar recados maldosos, ameaçadores, com xingamentos e etc.

O agressor pode agir na “sombra”, mas quando descoberto pode ter conseqüências graves, como essa mãe que foi condenada a pagar 5 mil reais de indenização  pelo filho ter cometido cyberbullying.

Para agredir de forma virtual, não é necessário ser o mais forte, pertencer a um grupo ou ter coragem de se manifestar em público, basta ter acesso a um celular ou internet.

Fernanda Fernandes e Yasmin Canal. Turma v3
Ifes - Campus Venda Nova do Imigrante
17 de março de 2013

Um comentário:

Professor Olivaldo disse...

Texto simples, direto, leve e que deu conta do recado.

Confesso que, quando dei uma olhada por cima, pensei que iam cair no mesmo ponto de outro grupo: propor um tema polêmico e tratá-lo superficalmente. Mas, para minha surpresa e alegria, não foi o caso.

Gostei do texto, da tira ("Malvados" nunca decpciona!) e do link, o gráfico (vocês até traduziram durante o texto, ficou show!).

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Quanto ao tema: qualquer forma de perseguição só é feita por seres moralmente mais fracos (ainda que fisicamente mais fortes), inseguros e que se sentem ameaçados. Tenho um misto de pena e raiva desse povo.

Não é acredito que "o mundo é perfeito e todas as pessoas são felizes", mas tenho FÉ NA HUMANIDADE (alô, Marina LittleStone!) de que esse povo é minoria. Mas o importante é lutar para que essa chaga seja extiparda do nosso meio e que qualquer forma de perseguição e discriminação jamais seja encarada de forma natural, pelo contrário, seja evitada e combatida!

=~) >> pura emoção!