Quem lê viaja. |
Como ficou explícito no post anterior, as aulas de Língua Portuguesa são lugares propícios a manifestações artísticas. Uns desenham, uns pintam e bordam, outros cantam e grande parte destes vai DANÇAR logo logo. Aguarde e confie.
Na aula desta quarta-feira (30/03/11), após uma discussão sobre poesia a aluna Micaela Fiorese - Agro. 1º ano Mat. - apresentou a sua defenição do fazer poético, transcrito logo abaixo.
Fazer poesia
É escrever com o coração.
Usar os dedos da alma
e as mãos da expressão.
Fazer poesia
É se jogar no papel.
Usar seu sangue como tinta
E a cabeça como pincel.
Fazer poesia
Não tem hora nem lugar
É quando a vontade vem de dentro
A vontade de se expressar.
Fazer poesia
Não é apenas escrever.
É mostrar para o mundo
O que vem de dentro de você.
Eu não sei quanto a vocês, mas eu achei muito criativa e interessante a visão pessoal da Micaela para a produção de poesias. Quando estivermos estudando "Funções da Linguagem", trataremos da Metalinguagem (usa o código para falar do código), o texto acima é um exemplo de produção metalinguística pois utiliza uma poesia para falar da própria poesia. Chique né?
O que acharam do texto da colega? Mandou bem ou viajou total?