23 de mar. de 2011

O Verso e o inVerso.

Segue um poema de Carlos Drummond de Andrade. Leia-o com atenção e relacione (em forma de comentário) o seu conteúdo à teoria estudada e discutida em sala.

Aula de português

A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.



"Interpretar poesia 
é viajar na maionese."
Explicite no seu comentário o que, na sua opinião, o último verso "O português são dois; o outro, mistério." faz referência.

Dica¹: interpretem por estrofe. Fica mais fácil do que tentar lançar a ideia geral toda de uma vez;
Dica²: o box da página 16 do nosso livro (Escola: democratizando oportunidades) pode ajudar, deem uma lidinha lá, blz?
Dica³: você está na Internet, tem um MUNDO de informações a um clique de mouse. Use-a a seu favor. Só não vale dar um "Ctrl C + Ctrl V" porque o professor também sabe usar o Google, tá bom?! ¬¬'


Data limite para a postagem dos comentários interpretativos: domingo (27/03).
  

46 comentários:

Anônimo disse...

Olha eu aqui denovo, sempre a primeira. Eu sou péssima em interpretação mas vamos lá. No poema, Carlos Drummond diz:
"O português são dois; o outro, mistério."
O que ele quis dizer com essa frase foi que existem dois tipos de português, o padrão, aquele que aprendemos na escola, e aquele que nós aprendemos desde que nascemos, ou seja, o de nossa origem, como por exemplo, aquele que é mais humilde e que nasceu e viveu no interior durante algum tempo, certamente ele usará a língua não padrão (ocê, nóis fumo, nóis vortemo). Carlos diz que essa língua é um mistério porque depende de que origem nós somos.
Um beijo grande, Lara!
1º ano, administração vespertino.

Caiovargas disse...

oi

Caio Vargas disse...

OI professor vou postar 1 comentario, mas agora to sem tempo. Aquele meu oi ridículo ali foi porque eu nunca mechi em um blog, então me desculpe . Sucesso

Caio Vargas Comarella, Administração Vespertino 1º ano

Anônimo disse...

o português são "dois" se refere a linguagem formal e a não formal, ou pode se referir à linguagem oral ou escrita, Drummond pode ter se referido com "o outro, mistério" com as gírias de grupos fechados, porque se ele não participa do grupo dos "funkeiros" por exemplo, para ele seria um mistério as gírias desse grupo fechado.
Essa foi a minha interpretação, Guilherme Lima, admV1.

Anônimo disse...

adm V1 reinando por enquanto aqui, rs

Anônimo disse...

adm V1 reinando por enquanto aqui, rs
^
Agora quem vai reinar é afonso cláudio, cheguei pra atrapalhar :K




Enfim, eu acho que quando ele se refere aos dois portugueses (?), ele se refere a lingua culta e a coloquial, e na parte do místério entra a linguagem coloquial, porque você pode falar gírias e expressões diferentes, dependendo do grupo social que você vive.


Walter, Agro Vesp 1

FernandhaBuenõM. disse...

Na minha opinião ele quis dizer, qe existem dois tipos de português, #fato', e o que diz ser um mistério é o português coloquial, qe levando em conta não é apenas um, são vários, infinitas variações, e por isso é um mistério!!

Espero eu estra certa. Beijo!!
Fernanda Bueno - 1º Adm Matutino'

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Bom, "O português são dois"
Na minha opinião é a linguagem formal e a linguagem coloquial.

"o outro, mistério" Penso q seria as gírias e os jargões. pois quem não pertence aos grupos em q eles são usados não entendem o seu significado!!
¬¬' ... BjoO
Mariana L Ambrosim...1º ADM Mat

Anônimo disse...

Olá , o que o autor quis dizer ao falar "O português são dois; o outro, mistério.", na minha opinião um é a linguagem coloquial e o outro a linguagem formal ,e esse mistério acredito que sejam as gírias !

Rayane Zandonadi Sgario, 1° Agro matutino .

Unknown disse...

Oie *-' Bem, acho que realmente são dois portugues mesmo: o primeiro é o padrão, aqele que segue as normas da gramática normativa, o que todos conhecem igual (ou pelo menos deveriam conhecer) ~ o segundo é o coloquial e aee surge o mistério: nas grandes formas de variações existentes na língua, cada grupo social, cultural, regional diferente sabe do seu tipo de linguagem não-padrão' o que para um é uma coisa fácil de ser entendida para o outro é um mistério ... õ/

by: José Helber, 1º Agro Matutino'

Anônimo disse...

Na 1ª estrofe o autor se refere a língua que aprendemos em casa, falamos como ouvimos os outros falarem. Apredemos falar falando.
Na 2ª estrofe o autor fala da linguagem que encontramos ao chegar na escola, cheia de normas, regras que nem sempre entendemos. Na 3ª estrofe o autor refere-se ao prefessor Carlos Góias, provavelmente um prefessor de língua portuguesa, que assim como todos os professores vão abrindo caminhos em meio as muitas dúvidas com explicações qu as vezes mais atrapalham do que ajudam.
E assim, o português aprendido na vida, com as pessoas dos nossos laços mais íntimos vai sendo esquecido e sufocado pelo português culto. E nessa briga entre o que sabemos e o que querem que saibamos o português se torna uma espada de dois gumes. Um esquecido, o outro, um mistério.
Bom é isso que eu acho, um beijos, Ester!
1° ano, administração vespertino.

Unknown disse...

Oii gente! Bom.. "O portugues são dois, o outro, Misterio."
Penso eu que Seja a linguagem formal, Porque Drummond diz que o portugues sao dois: aquele do
dia-a-dia que usamos normalmente e que todos entendem e estar na ponta da lingua (girias,jargões..) E o portugeus da gramatica, com complicações e regras e que nem todos tem acesso, esse é um misterio para ele. Um beijo!
Janaina
1° ano, Administração Vespertino.

Junior disse...

Durante td a poema o autor quis retratar a diferença da linguagem coloquial e da linguagem padrão (obvio). A linguagem na ponta da língua, a linguagem que falamos, ouvimos e entendemos, aquela onde colocamos gírias e jargões dentre tantos outros recursos é geralmente a mais usada. Já a linguagem padrão, aquela que somos mandados a escola para aprender –‘ (um dia ainda gosto de português) é a mais complicada com regras e tudo mais e que na maioria das vezes precisamos de ajuda para entender. É que como vimos nas nossas aulas de língua portuguesa nenhum modo é errado só que existe hora e momento para cada uma delas. “O português são dois; o outro, mistério” fica claro que é o culto e o falado, e que o falado varia (varêia kk) de região em região e de grupos sociais para grupos sociais, por isso é um mistério.
Professor ficou uma dúvida, no poema que o senhor postou está descrito equipáticas já em alguns que olhei na internet está esquipáticas gostaria de saber, qual é o correto?
José Egidio Altoé Junior, 1º Adm Matutino

Daniele Zuccon disse...

Confundi-me um pouco ao ler os demais comentários, mas a minha opinião prevaleceu sendo essa :
“O português são dois”, é o trecho da poesia que quer demonstrar que há duas formas de se falar a língua portuguesa, apenas duas, mas lembrando sempre que dentre essas duas há infinitas maneiras diferentes de pronuncia, cujo são elas, a variedade padrão que se da ao padrão culto, e a variedade não-padrão onde atua o padrão coloquial da linguagem, mas a parte que fala “o outro, mistério” se refere ao fato de poder haver outra variação linguística em nossa língua, mas ela é como se fosse uma incógnita, onde se esta oculta ao nosso ver, até que alguém a ponha em pratica, então até alguma pessoa não criá-la ou percebê-la o português será dito em duas maneiras diferenciadas. De tal forma Carlos Drummond de Andrade quis em formato de poesia dar uma “aula de português” e de certo modo nós mostrar de forma abrangente e poética quais são as maneiras, os padrões, de expor a língua portuguesa. Obrigada, beijinhos, Daniele 1º ADM Matutino ;)

Unknown disse...

eu axo que le fala das linguagens padrao e coloquial que e a forma mais facil compreensao de todos e a outra acho que sao as girias que sao linguagem que apenas algumas pessoas conhecem dependendo do grupo e que a qualquer momento pode ser inventado uma nova dai a palavra misterio

welerson adm matutino 1 ano

Letícia Moreira disse...

Particularmente concordo com a expressão "O português são dois",que faz referencia a forma culta com maior formalidade e regras da gramática e a coloquial,a forma despojada que usamos no nosso cotidiano com pessoas que temos laços de intimidade e em situações que não exigem tamanha formalidade. Em algumas situações somos questionados sobre a forma em que usamos o português, vivemos sob o velho estigma em que somos apontados por pessoas com maior domínio da variedade padrão como ignorantes. "o outro, mistério" é como se a norma culta e a coloquial estivessem sob dois pratos de uma balança e a sociedade adiciona os pesos sob cada uma delas. Há grupos de regiões diferentes que falam o mesmo português, porem possuem características próprias em sua comunicação,isso acaba variando de um lugar ao outro sendo assim para alguns ser mais fácil de ser compreendia e para outros um mistério.
Letícia Moreira, Agro-Mat 1º ano

Anônimo disse...

Na minha opnião, quando o autor diz que "o português são dois", está se referindo ao padrão culto e ao padrão coloquial, como da evidências no texto: "na ponta da língua, tão fácil de falar e entender" seria o padrão coloquial, já "A linguagem na superfície estrelada das letras, sabe lá o que ela quer dizer?" estaria se referindo ao padrão culto, ensinado nas escolas como a variedade padrão. Quando ele diz "o outro, mistério", acho que está se referindo ao padrão culto, que ele não consegue entender, para ele o português que conhece é o que usa no dia-a-dia e não o que o professor sabe... por isso para ele é um mistério.
Alice Falqueto, 1º ano ADM MATUTINO

Rodrigo Diaz disse...

Bom... na minha humilde opinião Drummond quis dizer com "O português são dois[...]", que temos dois tipos de português o Padrão coloquial e o Padrão culto.
Já na parte "[...]o outro, mistério." ele estava falando SOMENTE do Padrão culto. Pq então o padrão culto seria um mistério?? Pq ele é mais formal, mais dificil de entender e menos utilizado por todos. É como se fosse para algumas pessoas, por exemplo, outra língua! Por isso seria um mistério, já que no texto Drummond faz uma refêrencia ao Padrão culto como uma forma complicada de entender - "A linguagem na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?" - bom isso é o que eu entendi!! :)
Tomara que esteja correto... Abç!
Rodrigo - ADM Matutino 1º

samara disse...

Bom professor como vc já sabe eu não sou muito fã de poesia!! então pra mim será super complicado fazer essa interpretação, mais vamos lá o máximo que pode acontecer é eu fazer um interpretação muuuito tosca!! kkkkk
1ª estrofe: a linguagem não padrão é mais fácil para para se usar pois ja aprendemos ela dentro de casa, e até o dia em que nós entramos na escola achamos que não existe outro tipo de linguagem.
2ª estrofe: às vezes estudamos a linguagem padrão por anos e anos e chegamos no 3°ano ou até no final do curso superior sem saber usa-la.
3ª estrofe:os professores "tentam e dão o melhor de si(nem todos)"para tentar nos ensinar aquilo que nem sempre conseguimos aprender, e que nos tira o sono nas vésperas de prova aaaaaaaa...eu passo por isso.
4ª estrofe:fala-se tanto na língua como"Sistema de comunicação comum a uma comunidade linguística" que até esquecemos da lingua como"Órgão móvel da cavidade bucal".
"O português são dois; o outro, mistério."
a lingua portuguesa tem basicamente 2 tipos de variação linguistica, mais dentro desses classes ha varios outros tipos de variações principalmente a não padrão que não precisa da palavra registrada em um dicionario para fazer parte da lingua. e essas variações são realmente um mistério se colocarmos por exemplo um advogado que usam jargão da profissão para conversar com um adolescente que fale muita gíria será semelhante a colocar duas pessoas de nascionalidades diferentes para conversar. Eles não irão se entender e ficarão super confusos.

Bom fiz o melhor que pude agora é com vc prof°!!!
Samara, 1°ano Adiministração matutino.

Gustavo Canal Uliana disse...

Bom, la vai a minha interpretação, espero que seja boa...
Antes de falar sobre a frase em si, irei falar minha interpretação do poema de um modo geral. Segundo meu raciocínio, Drummond queria na verdade fazer uma critica. Quando ele diz "A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender" ele se refere ao padrão coloquial, que é o padrão mais comum, pode se dizer que de certa forma "nasce conosco" e é geralmente representada pela forma que falamos no dia a dia. Já em "A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer?" Drummond está se referindo ao padrão culto, aquele ensinado nas escolas, mais usado em ocasiões formais ou na escrita, sendo esta a mais complicada de se entender. "Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, equipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me" para mim isso representa uma critica a uma visão de parte da população, muito comum na escola, uma visão que diz que se você falar de sua forma e não da forma culta significa que você possui um amazonas de ignorância, que você não sabe falar correto, sendo que esta imagem é passada em boa parte das aulas de língua portuguesa do Brasil onde alguns professores erroneamente deixam a impressão que embora exista, o padrão coloquial é errado. Desta forma, essa forma de ensino, que contem a esquisita gramática atropela a forma comum de se falar. "Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima" fala que, apos tanto estudo dessa escrita e suas regras, a gramatica acaba por fazer ele esquecer de qualquer outra língua, como a língua em que ele foi ensinado desde pequeno. Agora apos tanto rodeio e escrita vem a parte final, "O português são dois; o outro, mistério." segundo meu raciocínio que se segue desde a primeira estrofe, Drummond diz que o português é claramente dois, porem o seu padrão culto é um mistério em vários ângulos, misterioso pois esta em constante mudança, misterioso pois e composto de varias regras que acabam atropelando a linguagem que aprendemos com nossos amigos e família, e mais misteriosa pela diferença que existe entre as regras da fala e escrita do próprio padrão culto, como por exemplo, na escrita culta e comum a forma de conjugação "quando vós casardes", mas na fala padrão e raro se encontrar alguém falando desta forma.

Bom, essa foi minha interpretação, e agora usando umas palavras do olivaldo, espero não ter viajado no cotonete.
Um abraço,
Gustavo Canal Uliana

Diego disse...

"O português são dois; o outro, mistério." Esta frase se refere na forma culta, que é muito usadas por jornais ex: JN Jornal Nacional. E a forma coloquial que é a nossa do dia-a-dia. E o mistério se diz respeito as gírias aos jargão e etc...

Anônimo disse...

Em todo o poema há referencias aos dois padrões da lingua portuguesa, o padrão culto e o padrão coloquial,durante o desenvolver do poema o autor busca mostrar as diferenças dos dois padrões e como é difícil aprender uma nova maneira de utilizar o portugues do padrão culto com as suas regras estranhas que as vezes atropelam a maneira que a pessoa fala, desde quando era pequena, mas é importante saber que não existe uma melhor forma de utilizar a lingua e sim que há momentos adequados para cada variedade.
Com a frase "o português são dois, o outro, mistério" acho que ele quiz dizer que existe duas variedades para a língua portuguesa a padrão e a não-padrão,mas que as formas de cada um utilizar a língua são muitas e de extrema importância chegando até a identificar certos grupos,mas elas sempre vão ser um mistério para quem não domina aquela variedade.
Leandro Deorce
1° ano, administração matutino

Isabella Azeredo disse...

Boom, peelo que eu entendi Drommond ta falando sobre a várias formas de variedades linguisticas que temos nesse Brasil, quando ele fala que " Português são dois ", podemos perceber que ele está falando da linguagem coloquial e da linguagem culta. E esse " o outro " são são as girias de cada lugar, cada cidade, cada país, cada grupo em nossa sociedade. Porque na verdade é um misteiro, podemos assim chamar as girias do que a gente não conhece.


Isabella Azeredo. Agro vespertino 1.

Anônimo disse...

Boom Carlos Drummond, se referia as duas formas de se falar, a linguagem culta e a linguagem coloquial, nos primeiros versos ele se ferefe ao portugês coloquial que é simples até para se entender, não possui regras. Enquanto na segunda estrofe é relacionada a linguagem padrão em uma "superfície estrelada de letras, sabe la o que ela quer dizer?", como sendo mais complexa e difícil de se entender.
nas seguintes estrofes o poeta continua se referindo as duas formas de linguagem e como podemos até acabar não utilizando muito mais a forma coloquial de falar: "já esqueci a língua em que comia, que pedia para ir lá pra fora".
No último verso: "o potuguês são dois; o outro, mistério" se refere ao português padrão,e o mistério seria o coloquial, pois há inúmeras e até incontáveis formas de usa-los.
Eu não sou muito boa em interpretação, então espero não ter viajado pro lugar errado. rsrs *-*
Laís, 1º ano adm, matutino.

Anônimo disse...

Esta poesia para mim quer dizer que as gírias,a fala imcompleta,a fala pouco elaborada ou seja a fala não planejada ela é muito mais facil e simples de se falar e entender.Já a fala mais formal.a planejada,a elaborada,a completa,é muito mais dificil de ser dita e compreendida.E que as vezes a convivencia muda o seu modo de falar.ou seja,as pessoas com quem você vive no dia-a-dia,pelo modo que elas falam diferente do seu,pode influenciar na mudança como você pronuncia as palavras. Bjx* Samara C. Spadeto
1º Agro-Matutino!

Anônimo disse...

Assim ele diz: Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. Carlos Drummond quis dizer que: Existe o português como fala e escrita. Por ele ser um escritor, escrevia muito, e o português como fala ele esqueceu, tudo virou um 'mistério' por usar muito a escrita.

Vinícius Saiter 1º Administração Vespertino

Anônimo disse...

Assim ele diz: Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. Carlos Drummond quis dizer que: Existe o português como fala e escrita. Por ele ser um escritor, escrevia muito, e o português como fala ele esqueceu, tudo virou um 'mistério' por usar muito a escrita.

Vinícius Saiter 1º Administração Vespertino

Anônimo disse...

Na minha opinião Carlos Drummond quis dizer com a poesia que existe dois tipos de portugues,o da ponta da lingua ou seja o padrão coloquial que nós mais usamos,e da linguagem na superficie estrelada de letras isso quer dizer que e uma linguagem culta e é a que nós devemos usar em ocasiões que exigem mais formalidade.
E quando Carlos D. diz professor Carlos Gois ele e quem sabe e vai desmatando a amazonas de minha ignorancia,isso quer dizer que a lingua Culta esta substituindo a linguagem coloquial que e mais facil de falar e de entender,e no final diz o portugues são dois,o outro,misterio!....isso quer dizer que entre a linguagem coloquial e a linguagem culta existe milhares de formas de si falar.
Cleber Casagrande C.
1ºAgro-Matutino!

Anônimo disse...

Bem,no meu ponto de vista o poema diz que a gente tem um jeito próprio de falar,o padrão coloquial,aquele que falamos mais despojados,mais tranqüilo.E que em certas situações da nossa vida a gente passa a perder aos poucos esse padrão coloquial.Pois temos que se adaptar em certos momentos com a linguagem culta.
Quando o autor diz: “Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando o amazonas de minha ignorância.”
Isso quer dizer que a língua portuguesa é como a Amazônia,ela tem uma diversidade de jeitos,de formas de ser falada. E pessoa que falam a linguagem coloquial são denominadas ignorantes,coisa que não é verdade,pois cada um tem seu jeito,tem sua forma de ser e falar,o importante é que a mensagem proposta seja estendida.Não importando a forma utilizada.
“O português são dois; o outro, mistério.”

Isso quer dizer que são dois tipos de linguagem,a padrão(formal,culta) e a Coloquial(tranqüila,falada no dia a dia).E a outra é mistério,pois cada pessoa utiliza sua forma de falar,então como podemos classificá-la.Na verdade é um mistério.
Bárbara Venturim
1º Agro-matutino!
Bjx Prof. =D

Anônimo disse...

Bom!Eu li e reli a poema milhares de vezes;E na minha cabeça só vem uma coisa...a língua em si tem vários sentidos, e dizer que o certo é o certo e o errado é errado, está completamente errado...porque o que vale é o que você entende.
A língua ñ padrão pode ser a mais correta, a mais legal,interessante, mas a ñ padrão também está correta...
Um exemplo é um trecho do próprio poema de Carlos Drummond:
"O português são dois;o outro mistério"
São dois tipos de português, o que vc considera e o q vc ignora,mas na verdade quando vc entende,nem 'estressa',e quando ele fala que o outro é mistério,ele poderia estar se referindo aos vários modos desconhecidos que a língua possui e nós nem ai,porque o q nós levamos em conta é aquilo o que nos ensinaram que é certo.

Anônimo disse...

o comentario 31 é meu: Ariadine, 1ºano,administração vestpertino...
desculpe...esqueci de colocar esse "detalhe"...bjo

Anônimo disse...

Quando Drummond diz: "O português são dois, o outro, mistério", ele se refere ao português falado (padrão coloquial) e ao português ensinado nas escolas (padrão culto). O padrão coloquial lhe é familiar e, portanto, não o assusta. O padrão culto não lhe é familiar e é cheio de regras esquipáticas (esquisitas). É incompreensível e, por isso, o assusta.
Eduardo Azeredo - 1º Ano Administração Matutino

Anônimo disse...

Eu acho que quando ele escreveu "O português são dois”, estava se referindo a linguagem culta e a linguagem coloquial. Quando ele diz “o outro, mistério.” referia-se as variações que ocorrem dentro dessas duas formas de linguagem, que para ele, eram mistérios.
Paulo Henrique-1º ano,Adm matutino.

Anônimo disse...

Bom...quando Carlos Drummond diz em seu poema: "O português são dois; o outro, mistério.", ele ser refere ao padrão culto da língua e ao coloquial( aquele que falamos diariamente). Concordando com alguns aí que já colocaram sua opinião à vista, também acredito que "o mistério" ao qual ele retrata, está relacionado as gírias e ao jargão usados por alguns grupos fechados. Ele trata disso como um mistério pois pessoas que não participam desses grupos não sabem o que eles falam, isso portanto se trata de algo a que eles(ouvintes) deverão tentar descobrir o que significa, decifrando a fala do outro.
Espero estar correta!!! XD
Vanessa, 1º ADM-matutino

Anônimo disse...

Na minha opinião o autor quiz mostrar que existem de fato dois tipos de português,o padrão aquele que segue as normas da gramática e aprendemos na escola e o coloquial no qual surgem os mistérios por meio de gírias e jargões, que nem sempre conhecemos por pertencerem a grupos fechados.

Renan, 1° Adm matutino.

Letícia Bragato disse...

Então,apesar de interpretação não ser o meu forte,vou tentar não é!
Na minha opinião,como a de geral aí,Drummond diz com "o português são dois;o outro,mistério" que são dois portugueses o formal ,o que aprendemos na escola e julgamos certo e o não formal que usamos no dia dia,sem tantas regras complicadas,e outros. Na parte do "o outro,mistério" pode-se dizer das gírias,jargões ou até mesmo na variação regional,mistério pois as "novas palavras" surgem de um lugar para o outro,como zaluzejo,que para muitos é azulejo,mistério pois ninguém advinha o que pode se acrescentar no português de um lugar para o outro,entre outros.
Ok! Vamos combinar que o comentario ficou péssimo, mais deve ter dado para entender!
Letícia Moreira Bragato - 1º ano,ADM - VESP

Unknown disse...

acredito que o que Drummond quis dizer em "O português são dois; o outro, mistério." é que o portugês são dois,pela separação de padrão coloquial,e o padrão culto. e O mistério é caracterizado pelas gírias e jargões,que atualmente estão presentes em grade número na sociedade,algumas que somente o grupo que ultiliza entende,outras entendidas por todo mundo,mas sempre tem "o mistério" no significado de algumas.
Danielle Bravim , 1º agro - vespertino.

Anônimo disse...

Bem... Pelo o que entendi, Carlos Drummond quis dizer com o "português são dois", ele estava se referindo a Linguagem Formal, aguela que exige mais formalidade, na escrita, na fala, no contexto, e entre outros. E a Lingugem Coloquial, que permite mais liberdade ma hora de usar a lingugem. E a parte do "o outro, mistério" ele se refere a Gírias, que é uma liguagem ultilizada mais em grupos sociais, ou seja, ela uma liguagem específica de grupos específicos. Bom é isso que entendi.


Amanda Mattos- AgroVesp1º

Ravena moc. disse...

Oii..
Bem, acho q o q Carlos Drummond quiz dizer com essa frase, é q existem duas formas de se falar a lingua portuguesa, uma é a padrao, seguindo as regras da gramatica e a qual voce utiliza de apenas uma forma, e a outra é um misterio, pois ela nao é uma só, ela é uma forma independente que cada individuo utiliza de acordo com o que "aprendeu" ao longo de sua vida, cada um viveu em um certo grupo em uma certa regiao, com uma familia diferente, e amigos diferentes, portanto essa lingua é um mistério, já que nao pode ser desvendada/descoberta/conceituada.

Ravena, 1º ADM Matutino

Luiza e Rafaela disse...

Oi, eu interpretei que no poema "O Verso e o inVerso", Carlos Drummond comparou o português na sua forma culta, o português padrão, com todas suas regras, com português falado, no caso aquele que aprendemos desde que nascemos, dependendo da nossa origem, que são muitas variações.
Drummond diz que essa lingua não padrão é um mistério porque ela depende de onde viemos, e de qualquer forma ela não está errada.
Rafaela, 1º ano, adm vespertino

Anônimo disse...

Oi Professor
Eu entendi o seguinte: Quando ele diz "o portugues são dois" acho que ele quis dizer que existe "dois" tipos de português: o padrão, que também pode ser definido como variedade, lingua padrao, ou norma culta que é aquele que tem maior prestígio, nao o mais importante, que é aquele que segue as regras da gramática normativa, e o não padrão, que também pode ser definido como variedade ou lingua nao padrao, que são aquelas variedades linguisticas diferentes da padrao.
E quando ele diz "o outro mistério" acho que ele quis falar da gírias e jargões que são linguagens específicas de grupos sociais fechados. Que tem a função de marcar a identidade de quem a utiliza. Muita das vezes só quem pertence a este grupo que compreendem seu significado.
A diferença entre giria e jargão, é que o jargao surge de grupos de origem proficional.

Caio Vargas Comarella, 1° ano adm vespertino.

Luiza e Rafaela disse...

As coisas tem duas almas, uma alma literaria, que interpreta tudo ao pé da letra, e uma alma romantica, que encherga o outro lado de tudo que acontece. A alma literaria, encherga a lingua como um instrumento transmissor do pensamento. mas a alma de fantasias, a lingua romantica, é como uma espada afiada que é capaz de perfurar o timpano do mais astuto dos homens, de incendiar o lugar mais umido da floresta. Como a ponta da lingua a ponta do ceu. Se voce pensar o que é a lingua, é apenas uma parte do corpo, é carne, é sangue, é humana, mas é alma, é poder, é instrumento de manipulaçao, assim como de conquista. Porque o dom da lingua (dom da palavra) move montanhas, encherga além do horizonte, trasmite sentimento e resgata a alma das coisas.(Luiza Pagotto - Administraçao Vespertino 1 ano)

Jheniffer Guarnier disse...

No poema ele diz: "O português são dois; o outro, mistério."
Particularmente, acho que ele se refere a linguagem formal e a não formal quando diz "O português são dois", já quando ele diz "o outro, mistério" , ele coloca em evidência as gírias de grupos. E isso acaba se tornando um mistério pra ele, pois se ele não faz parte do grupo de surfistas por exemplo, não seria muito fácil entender as gírias, e alguns outros métodos de comunicação usados por eles, seria?! Um beijo.
1º ano, Administração, vespertino.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

oiee... no poema Drummond pode estar se referindo aos dois tipos de português que já vimos em sala de aula: o padrão culto e o padrão coloquial. O tal mistério ao qual ele diz pode ser em relação ao jargão e as gírias, que são usadas por grupos fechados, no qual somente quem pertence a esse grupos entende a a fala do outro, e consequentemente quem não pertence a esses grupos não entende o que dizem e devem tentar decifrar a esse mistério.
bjoOs
Poliana, 1ºano, ADM-matutino