A Internet pode causar dependência por oferecer uma diversidade muito grande de entretenimentos, e a cada dia cresce o número de dependentes porque muitas vezes é utilizada como meio para suprir carências da vida real. Um levantamento realizado pela Universidade La Salle, nos Estados Unidos, estimou em 50 milhões o número de viciados em Internet. De acordo com a Internet World Stats, 1,3 bilhões de pessoas usam Internet no mundo todo.
Os dependentes da Internet
têm sua vida afetada, se tornam pessoas agressivas, sedentárias, tem seu
desempenho acadêmico afetado, e se sentem atormentados quando estão longe da
mesma.
Na opinião da Médica Sylvia,
as mesmas motivações que levam alguém a se drogar podem levá-lo ao vício no
ciberespaço. "A maioria é formada por pessoas sem perspectiva de futuro
que acabaram por se envolver com isso", diz ela.
Como identificar?
Uma pessoa é considerada dependente da Internet
quando abre mão de muitas outras atividades do seu meio social e muitas vezes deixa suas
atividades fundamentais do dia a dia para alimentar seu vício.
Veja abaixo quais são os critérios utilizados pelo Instituto de Psiquiatria do HC para diagnosticar a dependência de internet.
- Preocupação excessiva com internet
Necessidade de aumentar o tempo conectado para ter a mesma satisfação - Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet
Apresentar irritabilidade e/ou depressão e buscar conforto navegando na internet - Quando o uso da internet é restringido, apresenta instabilidade emocional
- Permanece mais tempo conectado do que o programado
- Trabalho e relações sociais (amigos e família) em risco por conta do uso excessivo
- Mentir para os outros a respeito da quantidade de horas que fica conectado
O NPPI (Núcleo de Pesquisas
da Psicologia em Informática) tem um sistema on-line de atendimento para
viciados em Internet. Quem tiver interesse em buscar a orientação dada pelo
núcleo pode entrar em contato pelo endereço eletrônico nppi@pucsp.br.
Ramon e Renan. Turma M3
Ifes - Campus Venda Nova do Imigrante
28 de março de 2013
Um comentário:
Parabéns pela escolha do tema. Bastante importante debatê-lo.
Para mim, nada que escraviza pode ser bom, mesmo que pareça inofensivo. Achamos às vezes que só droga ilegal vicia, mas aí vêm vocês e VRÁAAA na nossa cara!
Só atenção para o uso de informações específicas de pesquisas e entrevistas e tals. Senti falta da fonte de onde vieram as informações. Kd fonte/link?
Parabéns aos dois!
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