19 de mar. de 2013

Os games e a literatura


       Quem ira dizer que a literatura e os games caminham lado a lado? Poucas pessoas, não é verdade? Por mais que essa parceria seja para muitos acadêmicos e críticos considerada ridícula, há autores com pensamentos modernos vendo que esta união é a forma de reconquistar o espaço da literatura na vida dos jovens, a grande maioria destes preferem passar horas jogando do que lendo um bom livro, considerando a leitura como perca de tempo.          
Aforça de um game pode causar tanto impacto no imaginário quanto o acorde de uma música, a cena de um filme ou o verso de um poema.
              
       Os games já fazem parte do nosso cotidiano e da nossa cultura, para um escritor retratar com fidelidade o período em que vivemos, basta olhar para a relação dos jovens com os jogos digitais, tal olhar mostrará um contexto fascinante. Mas a onde que entra a literatura nisso? A literatura esta envolvida em tudo, para surgir um jogo há a necessidade de ter uma historia, um texto por trás de todo aquele mundo.
       Hoje em dia não precisamos deixar de ler para poder ficar jogando, podemos fazer as duas coisas ao mesmo tempo, isso mesmo, há obras que nos dão diversos caminhos para serem escolhidos, permitindo que nos leitores possamos escolher o desfecho ideal para nossa historia. Esta “nova” literatura faz com que nos leitores deixemos de fazer somente a leitura, nos obrigando a exercer outra atividade, como por exemplo, pensar e imaginar o melhor final para a historia. Além desta versão na forma de livro, há também a versão na web, em que na qual permite a participação de diferentes pessoas, onde estas podem ate assumir o papel de escritores da historia.
       Um estudo realizado em 2012 pela empresa de mídia e marketing InsideComm,  nos revela que os jogadores de videogame no Brasil juntos, passam em média 40 bilhões de horas jogando por ano. Diante deste dado o gestor cultural Celso Santiago desenvolveu o projeto “Livro e Game”, utilizando as novas tecnologias virtuais para estimular o aprendizado. O projeto transformou , grandes clássicos da nossa literatura como ‘O Cortiço’ de Aluísio de Azevedo, ‘Memórias de Um Sargento de Milícias’ obra de Manuel Antônio de Almeida e ‘Dom Casmurro’ romance de Machado de Assis em um jogo virtual, visando despertar o interesse dos jovens em conhecer alguns clássicos da nossa literatura. Para conhecer os jogos basta clicar aqui.









      




       Temos que abri espaço neste post para falar dos livros que surgiram por meio de adaptações de Games famosos. Tudo indica que autores e editoras descobriram um “novo” mundo onde podem unir o útil ao agradável, esta descoberta permite que os jogadores compreendam toda a historia e dando a liberdade de tirar alguma duvida ou curiosidade que apareceu ao decorrer do jogo. Um fato que deve ser destacado é que esse tipo de literatura ajuda as pessoas a se familiarizar com o jogo, permitindo que ele passe menos tempo jogando.
Após um longo processo de pesquisa, conseguimos trazer alguns jogos em que sua historia se transformou em livro. São eles:
  • ‘Battlefield 3’
  •  ‘Halo Cryptum’
  • 'God of War: A História Oficial Que Deu Origem ao Jogo’
  •  ‘Diablo III- A Ordem’
  • ‘Assassin's Creed- O Renegado’
  • 'World of Warcraft: Marés da Guerra'
'World of Warcraft: Marés da Guerra'
'God of War: A História Oficial Que Deu Origem ao Jogo’
    
       Esperamos que goste de nossas dicas e que mesmo não gostando dos jogos citados possa ler um destes livros.


Leonardo Majeski e Ruan Specimille. Turma v3.
IFES- Campus Venda Nova do Imigrante.
19 de março de 2013.       



Um comentário:

Professor Olivaldo disse...

Vocês não estavam exagerando quando disseram que iam mandar muito bem no post.

Um tema improvável, bastante atual e a cara de vocês dois. Acredito que, por fazer parte da realidade de vocês, o desenvolvimento do tema ficou fácil. Até eu, que mal sei jogar Sonic, fiquei megainteressado em experimentar alguns desses jogos só pela experiência de construção de narrativas e tudo mais. Entretanto, tenho a ligeira impressão jogos assim demoram umas três eternidades para acabar. Tipo, jogo para gerações inteiras. Tenho medo de viciar e parar de trabalhar, comer, tomar banho (isso eu já fiz actually), dormir etc.

Em um primeiro momento, acho muito legal essa iniciativa de transformar livros em jogos com o objetivo de aproximar livros e leitores. Mas, quando eu abro o jogo para me ~deliciar~, percebo que, do ponto de vista tecnológico, é ótimo; mas, no que diz respeito à literatura, deixa MUITO a desejar. Um exemplo, esse jogo aí do Dom Casmurro que vocês citaram. Já tentaram jogar? É uma porcaria! (#falomesmo!).

Além disso, preciso dizer que as práticas não se anulam, mas se complementam. Não penso que um jogo substitua a leitura de um livro. Mas, antes, é uma forma de continuar nesse mundo da fantasia e da construção de histórias.

Esse comentário tá ficando maior que o post de vocês, então, para acabar, somente atenção na formatação (ficou um blocão de texto que cansa e confunde na hora de ler) e, pelamordeJah, atenção à ortografia, concordância, espaço entre palavras e todas aquelas coisas que a gente estuda desde a 1ª série em Português. Se faltar um acento numa palavra, ela pode virar outra e imprimir ao texto de vocês um sentido não desejado.

Beijo pra quem teve paciência e leu até aqui!