7 de ago. de 2012

Exposição “Água Viva”

Daí que teve aquela prova no final do segundo bimestre, lembra? Aquela sobre a linguagem literária. Lembrou? Não?! Esta aqui ó:


Questão bem fácil pra você, amiguinho.

Quando estávamos conversando sobre as questões, falei do meu interesse por Clarice Lispector e, em especial, do quanto gosto do texto que me inspirou na elaboração da primeira questão da prova. Essa mesma que você viu aí em cima.

O romance Água Viva, apesar de bem pequenininho, dá um trabalhão para ler. É um texto denso, cada parágrafo, período, oração e até mesmo palavra, carrega um carga semântica tão intensa que deixa a gente até meio tonto às vezes. Pelo menos, comigo é sempre assim.

Água Viva é também o nome da atual exposição no Museu da Vale, em Vila Velha. Com trabalhos de Shirley Paes Leme, Água Viva – a exposição – é composta por instalações e desenhos e nos convida a reflexões envolvendo o elemento água e a sua relação com a vida, bem como as relações dos seres vivos com o mundo a partir de trechos do livro supracitado (não sabe o que é? joga no Google).

Eu estive lá e, confesso, pirei. O galpão principal foi o que eu mais gostei. Ele é assim (agora eu vou descrever uma obra de arte, sente o grau de dificuldade): tem o chão todo espelhado, as paredes pintadas de branco, com trechos do Água Viva de Clarice e, no fim, há uma projeção, em tempo real, da baía de Vitória, bem do lado de forma do museu (lembra que o chão é espelhado? Então, essa projeção se estende por todo o galpão (!!!)).
~Interagindo~ com as obras

Se liga que tem até vídeo com """"leitura dramática"""":


Se tiver coragem, tem outro aqui.

Vale muito a ida até o Museu. Sério. Mas, ó, corre porque a exposição só fica até 12 de agosto.   

Nenhum comentário: